O Pix Cobrança vai substituir o boleto como método de pagamento? Conheça

Novo método de pagamento traz vantagens na praticidade e rapidez das transações

Em maio de 2021, o Banco Central do Brasil lançou o Pix Cobrança, uma nova função ao sistema de pagamentos instantâneos, funcionando de maneira semelhante a boletos bancários.

Designado a pessoas jurídicas, como lojistas, empreendedores e prestadores de serviço, possibilita mais praticidade no meio de pagamentos tecnológicos. Entenda:

Pix Cobrança

Pix Cobrança, o que é?

A nova forma de pagamento, Pix Cobrança, trata-se de uma alternativa ao boleto bancário. Ele funciona a partir de um QR Code personalizado emitido pelos empreendedores, que permite a realização de cobranças automáticas ou com vencimento em data futura.

Como Funciona o Pix Cobrança?

O Pix Cobrança possui a função de gerar QR Codes dinâmicos, desta forma, cada transação contém um QR Code exclusivo, funcionando para pagamentos de contas específicas, que serão pagas apenas uma vez. Assim, o empreendedor poderá adicionar todas as mesmas informações de um boleto bancário: valor, data de vencimento, multa, juros e descontos.

A partir do escaneamento do QR Code através do aplicativo do banco, fintech ou internet banking, é possível que o cliente realize o pagamento da compra. Assim, o próprio sistema realiza a transferência do dinheiro entre quem paga e quem recebe, de forma instantânea.

Além disso, o Pix Cobrança pode ser utilizado tanto no e-commerce, como em pontos de venda físicos.

PIX cobrança

Quais são as diferenças entre Pix e Pix Cobrança?

O Pix comum realiza apenas pagamentos imediatos, já o Pix Cobrança permite a possibilidade de pagar em uma data futura, além de conter informações adicionais, o que no primeiro não é possível.

Tarifas: como funcionam?

Segundo o Banco Central, o custo do Pix para as instituições financeiras é de R$0,01 a cada dez transações. Cuja redução de custos pode se estender ao banco ou fintech, que oferece boleto físico, e aos seus consumidores.

Para pessoas físicas, empresário individual ou MEI, o envio e recebimento de Pix é gratuito. Já da adoção de Pix para fins comerciais, estarão sujeitos a tarifa no recebimento da transação. Os critérios que configuram a atividade comercial, passíveis de tarifação estabelecidos pelo Banco Central, são: recebimento de recursos por QR Code Dinâmico (Pix Cobrança) e recebimento de mais de 30 transações com PIX no mês, por conta, por meio de QR Code estático, chave Pix ou inserção manual dos dados. Neste caso, a tarifa pode ser praticada a partir da 31ª transação. 

Também ficou decidido que, para pessoas jurídicas, pode haver tarifação sobre o Pix dependendo da instituição financeira. Ainda segundo o Banco Central, o modelo de precificação, sendo custo fixo ou percentual, e os valores das tarifas são definidos livremente pelas instituições. Dessa forma, apenas o recebedor será tarifado, já que o pagador não poderá.

Pix Cobrança x Boleto Bancário

Encontram-se algumas diferenças entre essas maneiras de pagamento, a principal e mais visível divergência é o fato de o Pix Cobrança possuir um QR Code e o Boleto um código de barras, porém ambos têm basicamente a mesma função.

Outra diferença é o tempo de compensação, já que o do boleto é de 3 dias úteis, sendo necessário um tempo para que o banco comunique a efetuação do pagamento à Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP).

Além do mais, os boletos bancários podem ser efetuados apenas das 8h às 22h, durante os dias úteis da semana.

Em contrapartida, uma das maiores vantagens do Pix é o pagamento instantâneo, permitindo a transferência entre contas bancárias 24 horas por dia, nos 7 dias da semana, em até 10 segundos. Assim, o empreendedor recebe o dinheiro imediatamente, facilitando o controle financeiro do negócio.

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Equipe Diletta

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