A evolução do PIX: veja o mudou no sistema de pagamento instantâneo

O Pix tem conquistado cada vez mais os brasileiros em seu mais de um ano de funcionamento. Com sua rápida adesão, mostrou praticidade numa nova forma de pagamentos instantâneos, conquistando as instituições financeiras. Confira a evolução do Pix!

Em estatísticas de setembro de 2021, divulgadas pelo Banco Central, apontam que as transações realizadas por meio do Pix superaram as que foram feitas a partir de boletos, cheques, TEDs e DOCs. O que só reafirma a popularidade desse sistema de pagamentos.

A pesquisa também mostra que o Pix obteve mais de 348 milhões de chaves cadastradas, até o mês de outubro, sendo que 121 milhões desses cadastros eram de chaves aleatórias. Com isso, foram mais de 1.6 bilhão de transações só no primeiro ano de funcionamento.

Outro ponto apresentado, é que cerca de 75% das transações são realizadas entre pessoas físicas e, 16% para pessoas jurídicas. Totalizando uma movimentação de quase R$ 4 trilhões entre novembro de 2020 até outubro de 2021.

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Como Funciona o PIX

Ao entrar no aplicativo do banco em que se possui uma conta, primeiro é preciso cadastrar uma chave, podendo ser o seu CPF , número de celular, e-mail, ou alguma chave aleatória sugerida pelo próprio banco. Assim, é possível realizar transações instantaneamente, fazendo e recebendo pagamentos a qualquer hora, todos os dias.

Além disso, o pagamento pode ser feito por meio de uma conta corrente, conta de pagamento pré-paga ou conta poupança.

Crescimento da adesão e popularidade do Pix

A adesão foi tão positiva que, ainda a partir dos dados do Banco Central, 14 milhões de brasileiros abriram uma conta bancária pela primeira vez no ano de 2020 (mesmo ano do lançamento do Pix). A alta ocorreu durante o auge da pandemia, em consequência do auxílio emergencial e, principalmente, do surgimento do Pix.

Em outra pesquisa, feita pelo Capterra, plataforma de busca e comparação de softwares, 76% dos brasileiros afirmaram ter um alto grau de confiança no Pix, sendo que, 85% dos que confiam são jovens entre 18 a 22 anos e 71% são adultos de 56 a 65 anos, mostrando uma pequena queda na confiabilidade nessa faixa etária.

Apesar disso, 68% de todos os entrevistados afirmaram que têm uma alta confiança no Pix para realizar transferências de quantias maiores de dinheiro, enquanto apenas 5% disseram possuir baixa confiança na modalidade.

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Evolução do Pix

O Pix passou por algumas evoluções desde o seu lançamento, como no primeiro trimestre de 2021, quando o Banco Central tornou possível integrar a lista de contatos dos smartphones com os aplicativos de instituições financeiras, facilitando a identificação dos contatos presentes no celular ou e-mail como chave Pix. 

Além disso, o Banco Central criou um um atalho para o canal de atendimento da instituição, com o objetivo de receber e tratar das possíveis reclamações.

Houveram também, mudanças em relação a segurança da ferramenta, após o aumento de sequestros relâmpago com o crescimento do uso do Pix. 

Dessa forma, em agosto de 2021, o Bacen alterou as regras, impedindo movimentações financeiras maiores durante a noite. Portanto, foi estabelecido um limite de R$ 1.000 para transferências destinadas ao mesmo banco, das 20h às 6h.

Também foram alteradas regras em relação a infrações e penalidades aos envolvidos que violarem os regulamentos do Pix. Agora, o infrator recebe uma notificação para que adote determinadas medidas. 

Já em casos de reincidência, a instituição deve apresentar um plano de ação ao Bacen. As multas presentes no regulamento vão de 50 mil a 1 milhão de reais. Por isso, o BC elaborou um Manual de Penalidades, visando disciplinar os usuários.

Ainda visando a segurança, foi criado o bloqueio cautelar, que entra em ação em casos de suspeita de fraude, assim, quando comprovado golpe ou falha operacional nos sistemas das instituições, ocorre a devolução dos recursos perdidos.

Também foi desenvolvido e lançado em novembro de 2021, o Pix saque e troco, que permite ao usuário saber através do aplicativo do seu banco quais lojas possuem caixa e estão disponíveis, de acordo com a localização, para fornecer dinheiro em espécie. Dessa maneira, o usuário faz o Pix e recebe o dinheiro físico.

Outra evolução do pix, é a função ITP (Iniciador de Transações de Pagamento),  que permite que a pessoa faça o Pix sem precisar sair da interface em que está navegando para fazer o pagamento no aplicativo do banco.

Ainda para 2022 está prevista a evolução do Pix Cobrança, com a padronização de arquivo de remessa  e viabilização de cobranças em lote, e o débito automático em Pix, que facilitará os pagamentos recorrentes a partir da ferramenta.

Equipe Diletta

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