Explicamos para você como esse sistema funciona e porquê tem se mostrado uma opção eficiente.
A democratização do sistema bancário brasileiro implica em descentralizar a oferta dos serviços, possibilitando uma concorrência no mercado, diminuindo os custos sistêmicos e preços para o consumidor.
Trazendo a diminuição de barreiras e a entrada de novos tipos de consumidores, que antes, não eram incluídos no sistema financeiro. Isso se torna possível devido às fintechs que permitem uma maior agilidade na tomada de decisões, obtendo mais eficiência nas decisões.
Entendendo sobre Open Finance
O Open Finance surgiu na Europa em 2015 e faz parte de um movimento regulatório que pretende proporcionar um maior poder aos utilizadores de serviços financeiros a partir do princípio de reconhecê-los como proprietários dos seus próprios dados.
O conceito busca a transformação de todo o sistema financeiro, havendo outras possibilidades, como o “Open Banking”, “Open Insurance” e o “Open Investment”. A partir deles surgem várias possibilidades, que trazem alguns benefícios, como a contribuição para a inclusão financeira, melhor oferta de produtos e serviços, e o aumento da concorrência no setor, considerado o fator mais importante.
No Brasil
Como no Brasil há uma diferença considerável entre pessoas que possuem um aparelho celular e que não tem conta em banco, sendo 80% dos adultos da América Latina que têm um smartphone e apenas 55% da população possuem conta bancária. Sendo um forte potencial para atrair as empresas, já que quanto maior a lacuna, mais atraente o mercado fica.
Taxações nas instituições financeiras
As taxações nas instituições financeiras funcionam quando uma pessoa pensa nos valores dos serviços financeiros e se concentra nas comissões cobradas pelas suas contas ou cartões, porém, existe o fator chamado de margem financeira, ou spread, gerado pela diferença entre custos, os quais ele capta e empresta dinheiro.
A taxa de juros cobrada num empréstimo possui a probabilidade de inadimplência do devedor, ou seja, caso o banco entenda que o cliente é arriscado, existindo uma chance maior dele não cumprir o pagamento, maior será a taxa de juros a ser cobrada.
Por serem valores de um algoritmo, os valores não são os mesmos para todas as instituições e pessoas. Assim, para esse algoritmo ser executado por uma fintech ou banco, é necessário obter alguns dados, como a redução de gastos, salário do cliente, quantidade de gastos, dentre outras informações para que possa executar o algoritmo com precisão e assertividade.
Dessa forma, os concorrentes acabam não fazendo a análise com a mesma exatidão, pois seria preciso fazer a comparação entre o custo dos créditos, ou consultar vários bancos ao mesmo tempo para saber a remuneração. Fazendo assim, com que os dados sejam preenchidos numa visão mais negativa da realidade.
O Open Banking
O Open Banking tem o conceito de admitir que o cliente de um determinado banco autorize outro banco a adquirir todas as suas informações, sendo para cotar um empréstimo ou obter qualquer outro produto.
As instituições autorizadas terão direito ao acesso às informações, executando o próprio algoritmo e oferecendo um empréstimo com taxas que se adequem ao histórico do cliente.
Desta maneira, quando o banco tiver a ciência de que o cliente autorizou, ele pode atuar de forma preventiva, melhorando assim, os preços e requisitos para evitar a perda desse cliente.
A inovação
Essa nova transformação possibilita a inclusão de milhares de indivíduos no sistema financeiro, alcançando melhores ofertas de bens e serviços.
Os bancos e os demais participantes do mercado podem ampliar o portfólio de produtos, com avaliações mais certeiras do público que pretendem atingir. Assim, os consumidores têm propostas melhores de valor, sendo um ponto positivo para o sistema.
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Equipe Diletta