Evitar cibercrimes demanda alguns recursos indispensáveis e confere maior tranquilidade para o cliente
Estima-se que, de acordo com um estudo da Fintechs Report neste ano de 2022, dos US$ 9,4 bilhões de investimento em startups em território brasileiro, 40% foram designados para as fintechs. Crédito, meios de pagamento e serviços digitais são as categorias mais representativas desse valor.
Nesse cenário, o alvo de cibercriminosos em empresas inovadoras nos mercados financeiros é cada vez mais comum, e o risco não se limita a ataques externos. A cibersegurança também deve ser considerada para questões internas, como funcionários potencialmente mal-intencionados — ou desavisados —- que podem sequestrar informações e dados dos sistemas da empresa, causando danos irreparáveis.
Um vazamento recente de informações expôs publicamente mais de 220 milhões de brasileiros e um número em torno de 40 milhões de empresas. O conjunto de dados inclui fotos de rostos, endereços, telefones, e-mails, classificações de crédito, salários e proventos, que estão sendo comercializados ilegalmente em fóruns, principalmente de empresas e outros sites.
As fintechs devem estar atentas a esses cuidados, garantindo que os dados financeiros das empresas estejam seguros para evitar tais problemas, não apenas de vazamentos, mas também de perdas, fraudes e crimes.
Acompanhe conosco e veja alguns dos recursos essenciais que as fintechs precisam ter para cuidar dos dados financeiros de seus clientes.
CRIPTOGRAFIA
A criptografia é uma tecnologia reconhecida globalmente e que faz parte de quase todos os sistemas que realizam transações financeiras em todo o mundo. Portanto, é um recurso indispensável para garantir a segurança das transações bancárias online. Para que uma fintech seja considerada segura com os dados financeiros, ela deve contar com criptografia de ponta a ponta no processamento desses dados, impedindo não apenas a coleta, mas também a leitura das informações inseridas no sistema.
SEGURANÇA
É muito mais comum, atualmente, realizar transações financeiras em um ambiente virtual. Por exemplo, com a implementação do PIX, a demanda por atividades online aumentou significativamente. Em proporções semelhantes, os riscos digitais também.
Os crimes envolvendo dados financeiros estão cada vez mais complexos e é por isso que as fintechs precisam de uma equipe de segurança dedicada. É importante que as fintechs tenham uma equipe de especialistas treinados em cibersegurança e que estejam em dia com as melhores medidas para garantir a proteção dos dados financeiros não só das partes contratantes, mas também da própria fintech, evitando assim, qualquer tipo de perda.
COMPLIANCE COM PADRÃO GLOBAL
Para proteger os dados financeiros, as fintechs também precisam cumprir padrões globais, como CIS (Center for Internet Security) e ISO/IEC 27001, tanto em nível de hardware quanto de software. Como a fintech trabalha para cumprir esses padrões, ela também garante o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Essa lei é um avanço para a segurança das empresas brasileiras em todos os setores, principalmente para aquelas que trabalham com dados sensíveis, como os financeiros.
CERTIFICAÇÃO
Outro ponto muito importante é que deve existir uma cultura de segurança na fintech. Isso significa que não faz sentido investir em recursos avançados de segurança se os profissionais, ou seja, aqueles que processam dados financeiros diariamente, não cuidam bem deles.
Assim, é preciso estabelecer uma cultura de segurança na empresa, que ajude a equipe a entender a importância de certos cuidados para os processos da fintech, não apenas seguir as políticas.
Políticas e controles são preestabelecidos com esse objetivo em mente. Também é importante verificar se o prestador de serviço da fintech tem o selo de segurança da equipe IT2S e da ABFintechs. Este selo existe para atestar a proteção de dados, garantindo mais confiança às empresas que contratam serviços desta natureza. Esta iniciativa promove boas práticas em cibersegurança e proteção de dados pessoais.
Equipe Diletta Pay