O Open Finance tem se mostrado um mar de oportunidades para as fintechs. Desde que iniciou seu funcionamento trouxe mais praticidade, eficiência e customização para os negócios e mostrou-se um sistema transparente, tecnológico e democrático para as instituições financeiras, estimulando a competição.
Por isso, o mercado de fintechs tem crescido no Brasil e no mundo. Entre os anos de 2014 e 2018, estima-se que surgiram aproximadamente 500 startups do segmento financeiro no país.
Em pesquisa realizada pela PwC em parceria com a ABFintechs, “Fintech Deep Dive 2020”, afirma que 73% das fintechs desenvolveram algum tipo de solução para Pix ou Open Banking, 13% forneceram um serviço não disponível no modelo padrão do sistema bancário e 76% esperavam se beneficiar das iniciativas logo no primeiro ano de aplicação.
A partir do sistema financeiro aberto, as instituições possuem novas oportunidades de obterem sistemas bancários mais desenvolvidos em questão de adaptação e versatilidade mediante a crises e possibilidades.
Permitindo assim, alternativas melhores e inovadoras para atender os clientes, além de poderem gerenciar os riscos, combaterem ameaças e inovarem a forma como realizam os negócios.
Dessa maneira, favorece as instituições financeiras, aprimorando as experiências e sendo capazes de personalizar as ofertas de acordo com as necessidades, a partir de tecnologias, dados e localização estratégica.
O Open Finance, permite que todas as áreas do mercado financeiro se beneficiem do sistema aberto. Assim, os atuantes do sistema financeiro precisam elaborar juntos, um novo modelo financeiro, potencializando a cultura de ecossistemas presente nas startups. Assim, a abertura do sistema financeiro impõe a movimentação do dinheiro para os canais digitais, já que é uma transformação imprescindível para as empresas.
Isso permite às fintechs um grande acesso aos dados, pela abertura do sistema financeiro. A partir dessa abertura, o cliente escolhe compartilhar seus dados e informações bancárias com qualquer instituição, com segurança. Gerando uma expansão do mercado, o que cria mais competição e possibilita a entrada de novos participantes, com novos serviços e tecnologias.
De forma que, o compartilhamento de dados é realizado apenas com autorização do cliente, que tem validade de 12 meses e, além de ter suas regras próprias, deve seguir a Lei Geral de Proteção de Dados.
Portanto, as operações são consideradas muito seguras, já que as instituições devem assegurar a proteção dos dados e podem compartilhar os dados pessoais após o consentimento, autenticação e confirmação do cliente. Além de que, o Banco Central, supervisiona todo o processo e apenas instituições autorizadas participam, precisando seguir as regras de segurança.
Por isso, esse novo sistema financeiro tem facilitado a maneira como são compartilhados os dados financeiros tanto para as instituições, como para os clientes, que decidem se desejam compartilhá-los, podendo descobrir as novidades do mercado para seu próprio benefício de maneira segura, clara e eficiente.
Equipe Diletta