As fintechs e os bancos digitais estão dominando o mercado financeiro. Com uma forma de oferecer operações financeiras com mais agilidade, praticidade e menos burocracia, elas estão tomando o lugar que, até então, era de grandes instituições bancárias tradicionais.
Empresas de todos os setores descobriram que podem ter um grande crescimento nesse segmento. Uma prova disso, é a quantidade de bancos e carteiras digitais que estão surgindo nos mais variados setores.
Isso acontece porque, o digital está sempre presente no cotidiano dos brasileiros, e soluções que derivam desse mercado, como o digital banking e aplicativos de compras online, são essenciais para atender a todas as necessidades.
Entenda o protagonismo das Fintechs no Open Finance:
Fintechs no Open Finance
Com o Open Banking, é possível que o cliente compartilhe seu histórico financeiro com qualquer instituição bancária. Já o Open Finance, permite que todas as áreas do mercado financeiro se beneficiem do sistema aberto.
Ele funciona de forma que, os atuantes do sistema financeiro precisam elaborar juntos, um novo modelo financeiro, potencializando a cultura de ecossistemas presente nas startups. Assim, a abertura do sistema financeiro impõe a movimentação do dinheiro para os canais digitais, já que é uma transformação imprescindível para as empresas.
Isso permite às fintechs brasileiras um grande acesso aos dados, pela abertura do sistema financeiro. A partir dessa abertura, o cliente escolhe compartilhar seus dados e informações bancárias com qualquer instituição, com segurança. Gerando assim, uma expansão do mercado, o que cria mais competição e possibilita a entrada de novos participantes, com novos serviços e tecnologias.
Sendo assim, o compartilhamento de dados é realizado apenas com autorização do cliente, que tem validade de 12 meses e, além de ter suas regras próprias, deve seguir a Lei Geral de Proteção de Dados. Dessa maneira, as operações são consideradas muito seguras, uma vez que as instituições devem assegurar a proteção dos dados e podem compartilhar os dados pessoais após o consentimento, autenticação e confirmação do cliente. Além de que o Banco Central supervisiona todo o processo e apenas instituições autorizadas participam, precisando seguir as regras de segurança.
Segundo pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as transações efetuadas no mobile banking representam 51% do total das operações realizadas no país. Além disso, o estudo aponta um aumento de 64% nas transações com movimentação financeira feitas através do celular, no ano de 2020, que foi intensificado devido a pandemia e do auxílio emergencial.
Dessa forma, esse novo sistema financeiro tem facilitado a maneira como são compartilhados os dados financeiros tanto para as instituições, como para os clientes, que decidem se desejam compartilhá-los, podendo descobrir as novidades do mercado para seu próprio benefício de maneira segura, clara e eficiente.
Equipe Diletta